sábado, 23 de maio de 2009


CIDADE DE DEUS DIGITAL




a CDD acaba de ganhar internet banda larga gratis
aproveitei pra tirar uma casquinha e o governador sergio cabral tambem rs. rs

sexta-feira, 22 de maio de 2009

Comunicar é preciso

O Comunicação Comunitária nasce da experiência de uma das oficinas do Casa Brasil, na busca de ferramentas que estimulem a participação, potencializem o aprendizado e forneçam recursos ao usuário para que ele exerça o direito básico da comunicação.
Se comunicar, em um mundo cercado de dispositivos tecnológicos, deveria ser uma atividade fácil, mas não é bem assim. As comunidades do mais popular site de relacionamentos, o Orkut, estão repletas de participantes que não participam, ou seja, eles ingressam em determinada comunidade mas não expressam sua opinião.
É curioso observar comunidades com milhares de participantes e apenas meia dúzia de usuários ativos comentando tópicos nos fóruns. O que justifica tanta passividade? O silêncio de muitos transforma os debates em uma troca previsível de opiniões.
Fenômeno contrário acontece nos sites dos grandes jornais, a participação dos leitores é ativa, notando-se um predomínio de pessoas com posições conservadoras. A agressividade de alguns leitores, no entanto, provoca o afastamento de quem não tem paciência para discussões em que prevalece o anonimato e a grosseria.
O desafio para os participantes desta comunidade, portanto, é o de transformar este espaço em um lugar de reflexão, proposição e debate. Neste sentido, convidar mais pessoas interessadas em discutir as questões diretamente relacionadas à comunicação popular pode contribuir para dar um novo ânimo a este projeto.
Então, o que está esperando?
Convide aquele amigo (a) simpatizante de causas sociais e amplie esta rede, publique um texto que você escreveu ou achou interessante na web, utilize as fotos, o blog e o vídeo para divulgar algumas de suas idéias, não perca tempo, sua participação será apreciada e você estará contribuindo para tornar este ponto de encontro mais interessante.

Acesse e participe:
http://www.comunicacaocomunitaria.ning.com

segunda-feira, 18 de maio de 2009

O Brasil além do Real

Alcântara (MA) opera com moeda própria

O adesivo fixado na parede do barco que leva passageiros de São Luís (MA) ao município de Alcântara avisa: “Aceitamos Guará”. O anúncio provoca curiosidade. Interessado, um dos turistas a bordo pergunta: “Moço, o que é Guará?” Ao que o tripulante responde, orgulhoso: “É a nossa moeda, nosso próprio dinheiro”, apontando para um outro anúncio pendurado mais adiante.

Ali, o cartaz traz informações sobre uma instituição bancária diferente, implantada pela própria comunidade. Trata-se do Banco Quilombola, o primeiro no País organizado por povoados descendentes de escravos. “Aqui, o gerenciamento das finanças está nas mãos dos moradores”, destaca o agente de desenvolvimento local Sérvulo Borges, um dos idealizadores da iniciativa.

Patrimônio cultural do Brasil, Alcântara reúne um conjunto de belezas naturais e arquitetônicas, mas também é marcada por desigualdades sociais. Desde 1980 o município serve de base para o centro de lançamentos espaciais do governo. “A instalação da base tirou milhares de quilombolas de suas terras, nos deixando num cenário degradante”, conta Borges.

Para ele, o banco comunitário representa uma chance de reverter esse quadro. “É uma forma de creditar às pessoas a possibilidade delas desenvolverem suas vidas, sem que a gente tenha que depender das regras dos bancos tradicionais”, acredita. “Somos uma experiência piloto. Temos o compromisso de dar certo”.


Inaugurado em novembro de 2007, no dia Nacional da Consciência Negra, o Banco Quilombola iniciou suas atividades com R$ 50 mil, dos quais R$ 20 mil repassados pelo Governo do Maranhão - quantia conquistada por meio de seleção pública de um projeto apresentado pela comunidade. Os outros R$ 30 mil são para empréstimos por meio do Banco Popular do Brasil, correspondente bancário que também possibilita o pagamento de contas e boletos pela população local.

Adesão
Ao que tudo indica, a iniciativa foi bem aceita pelos moradores. Já são mais de 800 os correntistas. Os comerciantes também aderiram. Andando pelas ruas de Alcântara, adesivos como o visto no barco multiplicam-se nas portas de estabelecimentos como farmácias e mercadinhos. Até uma funerária aceita o Guará, moeda alternativa que equivale ao Real. “O pessoal do banco veio aqui conversar com a gente e nós entendemos a importância de aceitar a moeda social”, conta a vendedora de caixões Gracilene Pereira (foto).

O objetivo da moeda social é fazer com a riqueza circule dentro do município. “A gente aceita o Guará como aceita o Real. A diferença é que o Guará é um dinheiro que roda aqui mesmo, a gente sabe que não vai sair daqui. É lucro para a comunidade”, afirma o taxista Eudes Duarte.

Dono de um armazém próximo ao Banco, Walter Pacheco se diverte com a originalidade da moeda social. “Todo mundo quer conhecer. Às vezes os turistas querem levar de lembrança para mostrar aos amigos. Pode uma coisa desta? Aí explico que não dá, senão a gente é que fica no prejuízo, né?”.

Metodologia reaplicada
O Banco Quilombola é uma das 40 instituições financeiras da Rede Brasilieira de Bancos Comunitários. O precursor do grupo é o Banco Palmas, que funciona há mais de 10 anos em Fortaleza (CE) e reaplica a metodologia aos demais. “Cada um desses bancos tem sua estratégia, seu conselho gestor e sua moeda social”, destaca Joaquim Melo, presidente da Rede e um dos fundadores do Palmas. De acordo com ele, um dos principais requisitos indispensáveis para montar a instituição é o controle social.

A principal diferença dos bancos comunitários para os tradicionais é que eles não visam o lucro. Em vez disso, apoiam o desenvolvimento local integrado por meio do financiamento de pequenos grupos produtivos. Para empréstimos em Real, a taxa de juros varia de 2% a 4% ao mês. Em moeda social, não há cobrança de juro.

terça-feira, 5 de maio de 2009

Comunidades tradicionais na Assembléia

Audiência pública traz à tona as demandas das comunidades tradicionais do Paraná.


Representantes de comunidades tradicionais pronunciam-se na Assembléia.

Povos indígenas, cipozeiros, faxinalenses, quilombolas, pescadores artesanais e ilhéus lotaram a Assembléia Legislativa do Paraná na quarta-feira, 29 de abril. A audiência pública debateu a política nacional dos povos e comunidades tradicionais e promoveu o lançamento da frente parlamentar das comunidades tradicionais do Paraná.

Direitos negados
“Até hoje os povos tradicionais não foram reconhecidos pelo estado do Paraná”, lamentou a quilombola Mariluz Marques, uma das coordenadoras da Rede Puxirão. “Estamos nos articulando em rede para lutar pelos nossos direitos territoriais e por políticas públicas exclusivas para as comunidades, que contemplem suas necessidades”, esclareceu Mariluz.

Desdobramento
Foi encaminhada a formação de um grupo de trabalho Pró-Comissão de Desenvolvimento Sustentável de Comunidades Tradicionais, composto por representantes do poder público e das comunidades tradicionais. O prazo estabelecido para montar a comissão é de três meses. A primeira reunião do grupo se dará dia 19 de maio.


Integrantes de comunidades quilombolas compareceram em peso à audiência.

O evento foi uma iniciativa da Liderança do PT na Assembléia em parceria com a Rede Puxirão, formada por povos indígenas, cipozeiros, faxinalenses, quilombolas, pescadores artesanais e ilhéus; o Instituto Equipe de Educadores Populares; o Conselho Indígena Missionário; e a Organização Terra de Direitos.

segunda-feira, 4 de maio de 2009

Doceiros, borracheiros, camelôs, costureiras, manicure, barbeiros, eletricistas, artesãos, chaveiros vem... se tornar um microempreendedor!

Você que tem idade apartir de 16 anos e quer fazer parte das pessoas que contribuem para a sustentabilidade do Pais ,e ter garantias de uma vida assegurada para você e sua família....continue lendo ...
há 11,1 milhões de brasileiros que atuam com pequenos negócios informais e atendem aos requisitos para formalização como empreendedor individual. São doceiros, borracheiros, camelôs, costureiras, manicure, barbeiros, eletricistas, artesãos, chaveiros, que agora têm chance de se formalizar e ter cobertura previdenciária. Para se formalizar como empreendedor individual, o trabalhador deve ter faturamento bruto de até R$ 36 mil e até um empregado. O processo de formalização será por meio da internet. Após acessar o sistema do MEI(Micro Empreendedor Individual) , o empreendedor sairá com CNPJ , em 30 minutos, poderá se considerar formalizado. Ele estará isento de impostos federais e irá contribuir com 11% do salário mínimo (R$ 51,15) e R$ 1 para o ICMS (Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviço) ou R$ 5 para o ISS (Imposto sobre Serviço), dependendo da atividade. Com a adesão, o empreendedor individual passa a ter toda a proteção da Previdência Social. Terá direito a aposentadoria por idade, auxílio-doença, salário-maternidade e, seus dependentes, pensão por morte e auxílio-reclusão. .
O ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, informa que a figura do empreendedor individual é fundamental no cenário de crise, porque irá possibilitar novas oportunidades à população. "As políticas que promovem a formalização das atividades empresariais ajudam muito a organizar o mercado interno e a dar dignidade a um enorme contingente de pessoas que lutam para começar seu próprio negócio", afirmou. Se você tem mais de 16 anos e e’ ou quer torna-se um micro empreendedor individual...procure mais informações no nosso site http://www.previdencia.gov.br/ e pelo telefone 135 (gratuito de tel fixo e publico) que tem seu horario atendimento das 7h as 22 h de segunda a sabado.
Conheça mais..e venha fazer parte das pessoas que acreditam no desenvolvimento Social..que contribuem para a sustentabilidade do Pais e para a PAZ no Planeta.

Manifesto Todo Teatro é Político

"Expressando-se através do teatro"

"Artistas cearenses divulgam criação de cooperativa de teatro"



Os Artistas assumem o manifesto “Todo Teatro é Político”,que é a representação dos anseios de doze (12) grupos teatrais do Estado do Ceará que, atualmente, estão à frente do movimento em prol da criação da Cooperativa Cearense de Teatro e dos demais grupos, artistas e outros que venham subscrever esse movimento.

Cultura é obra e identidade de cada povo. Fruí-la e produzi-la é um direito de todos. Esse direito é reconhecido e previsto em lei. Compreendemos, porém, que o direito não é dado, mas conquistado. Todo direito é fruto do exercício da luta. Acreditamos que mais do que políticas culturais é preciso desenvolver uma cultura política, e é guiado por este pensamento que nesse momento artistas e ativistas, produtores e fruidores da cultura,se juntam para fortificar nossas armas: palavras, sons, movimentos, cores, gestos e consciência.

Em um exercício de cidadania,buscam melhorias para a classe teatral do ceará e a livre fruição do fazer teatral no estado.A arte é espontânea e construtiva,e trilhando para uma democracia cultural a classe artística do teatro cearense realiza uma ação conjunta para a implantação da cooperativa cearense de teatro do ceará,esperando que seus anseios também venham a serem compartilhados por outros membros e que a comunidade também se conscientize do momento histórico que vivemos.

Acreditamos que o cooperativismo é essa forma de organização em que, mesmo sendo plurais em nossas criações, possamos estar juntos num coletivo de coletivos, na conquista de direitos, no fortalecimento da organização e na criação de mecanismos de fomento para a atividade e a produção teatral de nosso Estado.


É com essa compreensão que os grupos teatrais e pessoas envolvidas no movimento de implantação da cooperativa,sentiram a necessidade de criar um espaço dialógico,uma ferramenta coletiva de luta,um instrumento de gestação de idéias e objetivação das lutas daqueles que fazem o teatro cearense. E que venha a cooperativa então!

Por Cristiane Pires

Basquete de Rua - A quadra é o nosso palco

A Ceilândia, cidade satélite do Distrito Federal, foi o palco para a quarta e última etapa da Liga Internacional de Basquete de Rua, durante o período de 04 a 25 de abril. O evento, organizado pela Central Única das Favelas – DF, reuniu mais de 500 competidores nas categorias masculino e feminino e serviu de seletiva para a etapa nacional que acontece no Rio de Janeiro.

“ Aqui, dentro da quadra, todo mundo é igual, não tem rico nem pobre, nem preto nem branco. O grande lance é jogar basquete e dar show para galera que vem assistir”, afirmou o mestre de cerimônias das partidas, MC YO.

A última etapa da LIBRA foi encerrada com um grande show gratuito com bandas de soul, rock e rap, reafirmando o clima de todo o evento: paz e muita música.

Veja as fotos AQUI

Débora Castro